A Utilização de Ferramentas Prospectivas em Gerenciamento de Risco de Projetos Estratégicos – Análise dos Institutos de Inovação e Tecnologia do Sistema Fiesc

Authors

  • Leonardo Costa Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC)
  • Sidnei Vieira Marinho Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)

DOI:

https://doi.org/10.24023/FutureJournal/2175-5825/2017.v9i2.286

Keywords:

Ferramentas Prospectivas, Gestão de Riscos em Projetos, Institutos de Inovação e Tecnologia.

Abstract

Os desafios envolvidos no gerenciamento de projetos estratégicos, em um ambiente altamente exigente e de mudanças constantes, impõem uma gestão mais proativa dos riscos envolvidos nos projetos para que estes mantenham posições competitivas no mercado. Na busca de um sistema que permita às organizações serem mais proativas, surge a hipótese de que as Ferramentas Prospectivas possam ser utilizadas para diminuir as incertezas intrínsecas à Gestão de Riscos em Projetos. Para construir o estado da arte desta pesquisa, foi utilizado o instrumento Knowledge Development Process-Construtivist (ProKnow-C). As análises foram realizadas em três Institutos de Inovação e Tecnologia da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC). Os procedimentos metodológicos para a realização do estudo de caso foram baseados na pesquisa documental e em entrevista semiestruturada, permitindo a interpretação dos resultados por meio da correlação das informações obtidas com o estado da arte das publicações sobre o tema pesquisado. Quanto à contribuição para o estado-da-arte dos temas pesquisados, considera-se a comprovação empírica de que a utilização de ferramentas prospectivas pode ser utilizada de forma conjunta com a gestão de riscos em projetos, no processo de planejamento e gestão estratégica. As conclusões do trabalho indicam que a utilização das ferramentas de prospecção para gerenciar os riscos dos projetos permite, além de melhorar o processo de identificação de riscos dos projetos, melhorar a proatividade no tratamento dos riscos prospectados, por meio do estabelecimento de planos de Gestão de Riscos, definição de Roadmapping e planejamentos setoriais ou regionais. 

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Leonardo Costa, Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC)

Assessor de Desenvolvimento Associativo
DIRIN - Direção de Desenvolvimento Institucional e Industrial da FIESC

Coordenador de Atendimento de Base Nacional
COMAR - Diretoria de Marketing e Relacionamento com o Mercado - FIESC

Sidnei Vieira Marinho, Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)

Professor do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA) da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)

Professor do Programa de Mestrado Profissional em Gestão Empresarial, Internacionalização e Logística (PMPGIL) da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)

References

AMER, M.; DAIM, T.U.; JETTER, A. A review of scenario planning. Future, n. 46, 23–40, 2013.

ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas. Gestão de Riscos. NBR ISO 31000: Princípio e diretrizes, Rio de Janeiro, 2009.

BARROS, M. O.; WERNER, C. M. L.; TRAVASSOS, Guilherme Horta. Supporting risks in software project management. Journal of Systems and Software, v. 70, n. 1, p. 21-35, 2004.

BÖRJESON, L.; HÖJER, M.; DREBORG, K. H.; EKVALL, T.; FINNVEDEN, G. Scenario types and techniques: Towards a user’s guide. Futures, v.38, n.7, p.723-739, 2006.

BRADFIELD, R.; WRIGHT, G.; BURT, G.; CAIRNS, G.; VAN DER HEIJDEN, K. The origins and evolution of scenario techniques in long range business planning. Futures, v. 37, n. 8, p. 795-812, 2005.

CRESWELL, John W. Research design: qualitative and quantitative approches. Thousend Oaks: SAGE, 1994.

DREBORG, K. H. Scenarios and structural uncertainty. Department of Infrastructure. Royal Institute of Technology: Stocholm, 2004, 60p.

FERREIRA, B. A. A., ALMEIDA, J. O. R., LEÃO, P. R. C., SILVIA, N. P. G., Gestão de Riscos em Projetos: Uma Análise Comparativa da Norma ISSO 31000 e o Guia PMBOK®, 2012. Revista de Gestão e Projetos - GeP, São Paulo, v. 4, n. 3, p 46-72, set./dez. 2013.

FIESC. Federação das Indústrias de Santa Catarina. Programa de Desenvolvimento Industrial Catarinense: caderno executivo. Florianópolis: FIESC, 2013c. Disponível em: . Acesso em: 28 out. 2014.

FIESC, 2013b

______. Setores portadores de futuro para a indústria catarinense – 2022. Florianópolis, 2013a.

______. Setores portadores de futuro para a indústria catarinense – 2022: estudo socioeconômico. Florianópolis, 2013b.

______. Programa de Desenvolvimento Industrial Catarinense: Plano estratégico 2015-2022: caderno executivo. Florianópolis: FIESC, 2014. Não Disponível em: . Acesso em: 15 mar. 2015.

GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1991.

GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

GOMES, P. C. R. Amazônia dos Rios: modelagem participativa da gestão do uso do solo para o empoderamento local. 2008. 282 f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável) - Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília, Brasília. 2008.

JOUVENEL, H. A brief methodological guide to scenario building. Technological Forecasting and Social Change, Nova York, v. 65, n. 1, p. 37-48, set. 2000.

KOIVISTO, R.; WESSBERG, N.; EEROLA, A.; AHLQVIST, T.; KIVISAARI, S.; MYLLYOJA, J.; HALONEN, M. Integrating future-oriented technology analysis and risk assessment methodologies. Technological Forecasting and Social Change, v. 76, n. 9, p. 1163-1176, 2009.

KOSKO, B. Fuzzy cognitive maps. International journal of man-machine studies, v. 24, n. 1, p. 65-75, 1986.

LOPEZ, C.; SALMERON, J. L. Dynamic risks modelling in ERP maintenance projects with FCM. Information Sciences, v. 256, p. 25-45, 2014.

LÓPEZ, C. Risks Response Strategies for Supporting Practitioners Decision-Making in Software Projects. Procedia Technology, v. 5, p. 437-444, 2012.

MAY, T.. Pesquisa social: questões, métodos e processos. Porto Alegre: Artmed, 2004.

MOTAWA, I. A.; ANUMBA, C. J.; EL-HAMALAWI, A. A fuzzy system for evaluating the risk of change in construction projects. Advances in Engineering Software, v. 37, n. 9, p. 583-591, 2006.

PALOMO, J.; RIOS INSUA, D.; RUGGERI, F. Modeling external risks in project management. Risk analysis, v. 27, n. 4, p. 961-978, 2007.

PERMINOVA, O.; GUSTAFSSON, M.; WIKSTRÖM, K. Defining uncertainty in projects–a new perspective. International Journal of Project Management, v. 26, n. 1, p. 73-79, 2008.

POPPER, R., KEENAN, M., MILES, J., BUTTER, M., & SAINZ DE LA FUENTA, G. Global Foresight Outlook GFO 2007. Mapping Foresight in Europe and the rest of the World, 2007.

POPPER, R. How are foresight methods selected?. Foresight, v. 10 Iss 6 p. 62–89, 2008.

PMI. Project Management Institute. A Guide to Project Management Body of knowledge – PMBOK. 5th ed. USA: PMI, 2012.

RAZ, T; SHENHAR, AJ; DVIR, D. Risk Management, Project Success, and Technological Uncertainty. R & D management, v. 32, n. 2, p. 101–109, 2002.

SARITAS, O. Systems thinking for foresight. Thesis. PREST: Manchester, UK: The University of Manchester, 2006.

SARITAS, O.; AYLEN, J.. Using scenarios for roadmapping: The case of clean production Technological Forecasting & Social Change, v. 77, p. 1061–1075, 2010.

SARITAS, O.; MILES, I.. Scan-4-Light: a Searchlight function horizon scanning and trend monitoring project. Foresight, v. 14, n. 6, p. 489-510, 2012.

SARITAS, O.; ONER, M. A.. Systemic analysis of UK foresight results: joint application of integrated management model and roadmapping. Technological Forecasting and Social Change, v. 71, n. 1, p. 27-65, 2004.

SCHOEMAKER, P. J.H. Scenario planning: a tool for strategic thinking. Sloan management review, v. 36, p. 25-25, 1995.

SCHOEMAKER, P. J.H. When and how to use scenario planning: A heuristic approach with illustration. Journal of forecasting, v. 10, n. 6, p. 549-564, 1991.

SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional. Cenários integrados educação profissional e educação básica inovação e serviços técnicos e tecnológicos segurança e saúde no trabalho (2013/2027). Brasília: SENAI/DN, 2013. 80 p.: il.

VAN DER HEIJDEN, K. Scenarios: The Art of Strategic Conversation. New York: John Wiley & Sons, 1996.

VAN VLIET, M.; KOK, K.; VELDKAMP, T. Linking stakeholders and modellers in scenario studies: The use of Fuzzy Cognitive Maps as a communication and learning tool. Futures, v. 42, n. 1, p. 1-14, 2010.

VECCHIATO, R.; ROVEDA, C. Strategic foresight in corporate organizations: Handling the effect and response uncertainty of technology and social drivers of change. Technological Forecasting and Social Change, v. 77, n. 9, p. 1527-1539, 2010.

WARD, S.; CHAPMAN, C.. Transforming project risk management into project uncertainty management. International Journal of Project Management, v. 21, n. 2, p. 97-105, 2003.

WILKINSON, A. Scenarios practices: in search of theory. Journal of futures studies, v. 13, n. 3, p. 107-114, 2009.

YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

ZENG, J.; AN, M.; SMITH, N. J. Application of a fuzzy based decision making methodology to construction project risk assessment. International journal of project management, v. 25, n. 6, p. 589-600, 2007.

Published

2017-08-02

How to Cite

Costa, L., & Marinho, S. V. (2017). A Utilização de Ferramentas Prospectivas em Gerenciamento de Risco de Projetos Estratégicos – Análise dos Institutos de Inovação e Tecnologia do Sistema Fiesc. Future Studies Research Journal: Trends and Strategies, 9(2), 88–115. https://doi.org/10.24023/FutureJournal/2175-5825/2017.v9i2.286